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PIF, o que é e como identificar

  • Leonardo Antonio
  • 11 de jun. de 2018
  • 2 min de leitura

Se você é “gateiro”, certamente já ouviu falar de PIF, se não ouviu vamos falar um pouco dela para você!

Peritonite Infecciosa Felina ou PIF é uma doença que acomete principalmente gatos domésticos, ela é causada pelo coronavirus felino e sua infecção se dá pelo contato direto do animal com secreções orais e respiratórias, fezes e urina de gatos contaminados, além disso ela pode ser passada de mãe para filhote de forma transplacentária ou pelo leite. Entretanto, apenas um de nove gatos infectados pelo coronavírus podem desenvolver a PIF, relacionada à mutação do vírus e capacidade de infectar células do sistema imune. Acomete mais frequentemente animais de 3 meses a 2 anos, mas isso não é uma regra, animais idosos ou imunossuprimidos também podem se infectar facilmente.



SINAIS E SINTOMAS


A PIF possui duas formas que dependem de como o sistema imunológico do gato vai responder a entrada do vírus: a forma efusiva e a não efusiva, também de chamadas de úmida e seca, respectivamente. Alguns animais podem desenvolver as duas formas. Os sinais clínicos são inespecíficos como anorexia, perda de peso, febre, diarreia e desidratação.

Na PIF úmida ocorre um processo inflamatório nos vasos levando ao acúmulo de líquidos na região do abdômen ou tórax, consequentemente leva a um aumento do abdômen e/ou dificuldade respiratória, acompanhada de febre que não responde ao uso de medicamentos. Já na PIF seca há a formação de granulomas, em diversos órgãos, inclusive olhos e sistema nervoso. Quando este é atingido o gato passa a ter sinais neurológicos, que variam desde mudança de comportamento, incontinência fecal e urinaria e até crises epilépticas.



DIAGNÓSTICO


O diagnostico deverá ser feito por um veterinário, a partir do histórico do animal juntamente com exames como ultrassom, exame de sangue, teste sorológicos. Mas o diagnóstico definitivo só pode ser dado por histopatologia e necropsia do animal.


Infelizmente a PIF não tem cura, portanto o seu tratamento é paliativo, feito apenas para prolongar a vida do animal deixando-o o mais confortável possível. Podem ser usados antibióticos, anti-inflamatórios e imunossupressores, fluidoterapia e remoção do liquido efusivo.

Se você teve um gato diagnosticado com essa doença é recomendado que se espere até dois meses para que se tenha um novo animal, pois esse é o tempo em que o vírus pode sobreviver no ambiente. É importante também manter sempre a caixa de areia limpa, já que o principal meio de transmissão do coronavirus é por fezes contaminadas.


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