POSSE RESPONSÁVEL
- Lhorenn Jabôr
- 18 de mai. de 2018
- 2 min de leitura
A presença de um animalzinho de estimação em casa traz felicidade e bem estar. Mas será que estamos prontos para tal responsabilidade?
As pessoas muitas vezes não entendem a responsabilidade de uma adoção e, muito menos o processo completo de escolher o animal certo para elas. A aquisição requer planejamento e uma auto avaliação, a fim de proporcionar a ele uma vida longa e saudável. Para começar, você deve considerar diversos aspectos do seu dia a dia como por exemplo: Haverá sempre alguém dentro de casa, ou irá ficar fora o dia todo e só voltar à noite? Você costuma tirar férias com frequência? Se sim, como irá acomodar seu animal durante o período da viagem? Tem alergias que te impossibilitariam de adotar um animal?
Quando pensamos em ter um novo cão, devemos refletir sobre o espaço da nossa casa, se este é suficiente para que ele se adapte. Observar a disposição da sua casa, se terá lugares de acesso proibido ao animal, aonde ele irá passar a maior parte do seu tempo e onde ele poderá fazer suas necessidades básicas. Cães agitados e energéticos não são indicados para apartamentos, a não ser que haja tempo suficiente para passeios diários.
A aquisição de um animal também requer gastos, além dos gastos iniciais de adoção, você terá gastos mensais com alimentação e anuais com médicos veterinários. Depois de uma longa autoavaliação sobre sua rotina e sua condição financeira, você deverá fazer uma avaliação sobre o animal que pretende adotar. Observar o nível de energia que este animal possui é de suma importância, se é compatível com o seu tempo disponível para brincadeiras e passeios ou não. Além disso deve pensar na idade do animal, na sua saúde atual e se estará disposto a lidar com futuras doenças.
Tudo isso deve ser muito bem pensado e levado em consideração para escolher o animal que irá conviver com você por cerca de 15 anos ou mais. Você deverá ser o mais objetivo possível durante o processo de adoção, para que você não adote um animal que não se encaixe em sua vida e depois tenha a difícil decisão de desistir dele ou devolvê-lo. Os animais não são brinquedos, são seres sencientes, ou seja, como o ser humano, são capazes de sentir e experimentar dor, angústia, solidão, amor, alegria, raiva, dentre outros, representando assim, um compromisso para vida toda.

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